segunda-feira, 2 de junho de 2008

Saída de Campo a Alhadas

No passado dia 24 de Maio, eu, Ricardo araújo e o Octávio Mateus fomos fazer uma saída de campo na zona de Alhadas (ao Norte da Figueira da Foz).
Alhadas situa-se no flanco Sul do antiforma da Figueira da Foz, onde as rochas aflorantes são jurássicas.
No caminho deparámos com este magnífico afloramento, onde é evidente um paleoleito de rio a curtar uma sequência de depósitos lacustres. Como se vê na fotografia é bem visível essa intersecção pela diferença de tonalidades entre os sedimentos.

Vista de um afloramente perto de Alhadas.


Chegados a Alhadas, os cortes recentes, feitos pela construção da auto-estrada, que pretendiamos prospectar estavam interditos. Infelizmente a auto-estrada já está em funcionamento pelo que não podêmos aceder a eles.


Vista de um dos flancos da nova autoestrada que passa em Alhadas.

Tivemos então que nos contentar com explorar as zonas não vedadas pela cerca da autoestrada, o que se revelou produtivo para as amonites (bonitas e grandes).

Saídos deste local, fomos visitar uma pedreira ainda na zona de Alhadas. Aí estavam mais uma vez presentes as amonites, bem como belemnites e raros braquiópodes (Rhynconellas).

Amite ainda em posição no afloramento numa pedreira em Alhadas.


Com o dia no fim fomos dar um pulinho até Buarcos, à pedreira da Cimpor. Os buracos que vêem na foto não são pegadas, são sim marcas de explosões quando a cimenteira estava em laboração.

Fotogarfia tirada numa antiga frente de exploração na fábrica da Cimpor em Buarcos.


domingo, 1 de junho de 2008

Frequência de "Posts"

As saídas de campo não é algo que se faça regularmente e tal justifica que a frequência de publicação de "posts" neste blogue não seja regular.
Para quem não sabe, existem várias condicionantes a uma saída de campo.
A principal é as condições meteorológicas. O estado do tempo que faz é uma condição essencial à realização de uma saída de campo. Com chuva não é saudável nem seguro andar-se nas arribas e vertentes. Assim, há que restringir as saídas de campo às alturas onde a chuva é menos frequente (final da Primavera até ao princípio do Outono).
Outra condicionante é a escolha do percurso onde se efectuará a saída. Este não só afecta aquilo que se encontra, bem como, o acesso aos afloramentos, já que alguns deles encontram-se em propriedade privada ou são próximos a locais que as pessoas frequentam, o que pode ser um risco para elas, ou um importunio à suas actividades.
Outra "desculpa" à carência de frequência na escrita neste blogue prende-se exactamente com o tempo disponível dos intervenientes, já que uma saída de campo desta natureza não é recomendável que se faça sozinho. É perigoso andar sozinho neste tempo de saídas!
Espero que compreendam isto e fica a promessa que em breve colocarei mais uma saída, realizada no dia 24 do mês de Maio.